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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Fim do mundo em 2012?








BOATOS  E FILMES ALIMENTAM EXPECTATIVAS DO FIM DOMUNDO em 2012
Na internet os boatos mais recentes do fim do mundo entrelaçam uma complexa trama de supostas provas e evidências que levam a crer que o fim dos tempos será no dia 21 de dezembro de 2012 , que corresponde ao o fim do calendário Maia.
A civilização pré-colombiana surgiu no México há mais de três mil anos, e é conhecida por suas habilidades astronômicas, incluindo a divisão do calendário em 365 dias e a previsão de eventos como eclipses.
Uma das causas dessa destruição prevista nos atuais boatos espalhados na internet seria Nibiru, também chamado de Planeta X, um corpo celeste que teria sido descoberto pelos sumérios. O impacto com a Terra seria precisamente na data em que o calendário Maia termina– e o fato estaria sido mantido em segredo pelo governo.
Uma outra causa é a que é relatada no filme  “2012- o ano da profecia” a de Roland Emmerich, que já havia espalhado sofrimento pela Terra na forma de alienígenas e geleiras em “Independence Day” e “O Dia Depois de Amanhã”. No novo filme, um alinhamento entre o Sol e o centro da galáxia levaria a nossa estrela a entrar em furiosa atividade, liberarando enormes quantidades de uma elusiva partícula atômica chamada neutrino.

Muitas pessoas estão entrando em pânico e na internet Muitos sites estão vendendo livros e fitas sobre Nibiru ou mesmo kits "de sobrevivência

De alguma forma, os neutrinos se transmutariam em outras partículas e aqueceriam o núcleo da Terra. A crosta do planeta perderia então sua rigidez e começaria a desmoronar. Los Angeles seria tragada pelo oceano. O supervulcão caldeira sob o parque de Yellowstone (EUA) explodiria, cobrindo o continente norte-americano de cinzas negras. Ondas gigantescas engoliriam até o Himalaia, onde os governantes do planeta construíram secretamente uma frota de arcas para 400 mil pessoas escolhidas para sobreviver ao cataclisma.


Sete mitos sobre o fim do mundo em 2012

Mito 1
Previsão maia do fim do mundo em 2012
Resposta:
.O calendário maia não termina em 2012, como alguns afirmaram, e esse povo antigo nunca considerou tal ano como o tempo do fim do mundo, dizem arqueólogos. Mas 21 de dezembro de 2012, "é  a época em que o maior ciclo do calendário maia - 1.872.000 dias ou 5.125,37 anos - acaba e um novo ciclo começa", disse Anthony Aveni, especialista em povo maia e arqueoastrônomo da Universidade Colgate em Hamilton, Nova York.
Durante o solstício de inverno de 2012, encerra-se a era atual do calendário da Grande Contagem, que começava no que os maias viam como o último período da criação do mundo: 11 de agosto de 3114 a.C. Os maias escreveram essa data, que precedeu sua civilização em milhares de anos, como o Dia Zero, ou 13.0.0.0.0.
Em dezembro de 2012, a longa era termina e o complicado calendário cíclico volta ao Dia Zero, iniciando outro grande ciclo.
"A ideia é que o tempo se renova, que o mundo se renova novamente - muitas vezes após um período de estresse - da mesma forma que renovamos o tempo no dia de Ano Novo ou mesmo na segunda-feira de manhã", disse Aveni, autor de "The End of Time: The Maya Mystery of 2012."

Quanto ao fim do calendário estar ligado ao fim do mundo, ele faz uma comparação {ele escreveu em 2009): o calendário de mesa de qualquer pessoa termina muito antes de 21 de dezembro de 2012 – ele acaba em 31 de dezembro de 2009. Mas ninguém interpreta isso como uma previsão do Armagedon – é apenas o começo de um novo ano

A revista Galileu publicou:  http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG84272-7943-206-4,00-AFINAL+O+QUE+VAI+ACONTECER+COM+A+TERRA+EM.html
Textos originais são vagos e dão margem a todo tipo de interpretação. Foi o que bastou para a sua usurpação e a criação do mito contemporâneo sobre o Apocalipse 

O calendário de conta longa é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo cada vez maiores. Cada 20 dias formam um "mês", ou uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, ou "ano", cada 20 tuns faziam um katun e assim sucessivamente. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012.
Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. "Os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto", diz Eduardo Natalino dos Santos, professor de história da América Pré-hispânica da USP. Ele diz que há textos míticos maias que falam em idades anteriores ao aparecimento da humanidade atual, e afirmam que a era atual duraria 5.200 anos. "Mas em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último." A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo 1 de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1.
Entre os milhares de textos maias conhecidos, há apenas um que faz menção à data. Uma inscrição encontrada na ruína de Tortuguero (Costa Rica) diz que nela virá à Terra Bolon Yokte K'u, deus associado à guerra e à criação. Um indício indireto da mesma profecia está nos "Livros de Chilam Balam". Escrita por vários autores após a conquista espanhola, a obra traz previsões para os katuns que, num outro sistema de contagem de tempo, se repetem a cada 256 anos. Para o katun associado a 2012, o livro prevê a chegada de vários seres, entre eles "aquele que vomita sangue" e o deus Kukulcan, muito popular na América Central.
Mas mesmo esses textos talvez não correspondam ao que entendemos por profecias. Natalino diz que, embora os maias tivessem uma visão qualitativa do tempo - havia períodos "benéficos" e "maléficos" - isso não implica que fossem fatalistas. Os finais dos ciclos eram datas religiosamente importantes, pois num deles a idade atual poderia terminar. "Mas os sacerdotes podiam realizar certas práticas que assegurassem a continuidade do mundo", explica Natalino. Ele diz que no período colonial e depois houve rebeliões populares inspiradas pelas profecias de Chilam Balam. "Mas basta dar um pulo à América Central para ver que os maias[descendentes] de hoje estão cheios de projetos e nem um pouco preocupados com 2012."

Mito 2 sobre 2012
Continentes em ruptura vão destruir a civilização
Em algumas profecias do fim do mundo em 2012, a Terra passar por um "deslocamento de pólos".

A crosta e o manto do planeta irão de repente se deslocar, girando em torno do núcleo externo de ferro líquido da Terra como a casca de uma laranja gira em torno de sua suculenta fruta.

"2012", o filme, imagina um deslocamento polar previsto pelos maias, desencadeado por uma força gravitacional extrema sobre o planeta, graças a um raro alinhamento galáctico" - e por uma radiação solar massiva que desestabiliza o centro da Terra ao aquecê-lo.
A ruptura de oceanos e continentes despeja cidades no mar, arrasta palmeiras para os pólos e gera terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas e outros desastres.
Resposta:
Os cientistas descartam cenários tão drásticos, mas alguns pesquisadores têm especulado que um deslocamento mais sutil poderia ocorrer, por exemplo, se a distribuição de massa sobre ou dentro do planeta mudasse radicalmente, devido a, digamos, o derretimento das calotas polares.
O geólogo da Universidade de Princeton Adam Maloof, que estudou extensivamente os deslocamentos polares, disse que a evidência magnética nas rochas confirma que os continentes passaram por um rearranjo drástico, mas o processo levou milhões de anos - lento o bastante para a humanidade não sentir o movimento.
Não há nenhuma evidência que uma catástrofes desta poderá acontecer.


Mito 3 sobre 2012
Alinhamento galáctico revela perdição

Alguns acreditam que 2012 irá se encerrar com um "alinhamento galáctico", que ocorrerá pela primeira vez em 26.000 anos.
Nesse cenário, o trajeto do sol pelo céu pareceria cruzar o que, da Terra, é visto como o ponto médio da nossa galáxia, a Via Láctea, que em boas condições de observação aparece como uma faixa de neblina no céu noturno.
Alguns temem que esse alinhamento de alguma forma exponha a Terra a poderosas e desconhecidas forças galácticas que irão precipitar o seu fim - talvez através de um "deslocamento polar" ou movimento do supermassivo buraco negro do coração da nossa galáxia.
Outros veem o suposto evento sob uma luz positiva, como o prenúncio do despertar de uma nova era na consciência humana.
Resposta: 
Morrison, da Nasa, tem uma visão diferente. "Não existe nenhum 'alinhamento galáctico' em 2012", ele disse, "ou pelo menos nada fora do comum."
Ele explicou que um tipo de "alinhamento" ocorre durante todos os solstícios de inverno, quando o sol, visto da Terra, aparece no céu próximo do que parece ser o ponto médio da Via Láctea.

Astrólogos [não confunda com Astrônomos]  podem se entusiasmar com alinhamentos, Morrison disse. "Mas a realidade é que os alinhamentos não são de interesse para a ciência. Eles não significam nada", ele disse. Eles não modificam a força gravitacional, a radiação solar, as órbitas planetárias, ou qualquer coisa que tenha impacto na vida da Terra.
Mas a especulação sobre alinhamentos não é surpreendente, ele afirma. "Fenômenos astronômicos comuns são imbuídos de um senso de ameaça por pessoas que já acreditam que o mundo vai acabar."
Em relação aos alinhamentos galácticos, David Stuart, especialista nos maias da Universidade do Texas, escreve em seu blog que "nenhum texto ou arte dos antigos maias faz referência a qualquer coisa do tipo."

Astrônomos maias construíram observatórios e, através da observação dos céus noturnos e usando a matemática, aprenderam a prever com precisão eclipses e outros fenômenos celestiais. Aveni observa que a data de início do atual ciclo foi provavelmente associada a uma passagem do zênite solar, quando o sol cruza diretamente sobre nossas cabeças, e sua data de término cairá no solstício de dezembro, talvez intencionalmente.
Essas escolhas, ele disse, podem indicar que o calendário maia está ligado aos ciclos sazonais de agricultura, centrais para a sobrevivência dos povos antigos.
O site da Nasa responde à pergunta:  http://astrobiology2.arc.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/faq

"É verdade que o Sol estará no centro da Via Láctea, em Dezembro de 2012 e que isso irá causar uma mudança de pólo e de destruição maciça?"
Não, este é um boato da Internet, sem base na realidade. Não há alinhamento dos planetas ou do Sol com o Galaxia. Quanto a ser no centro da Galáxia, isso é impossível, estamos lentamente orbitando o centro da galáxia a uma distância de cerca de 30.000 anos-luz. A idéia de uma "mudança de pólo" também não tem fundamento. A maioria das pessoas parece significar uma mudança rápida no pólo de rotação da Terra, mas isso é algo que nunca aconteceu e nunca será. Algumas pessoas estão confundindo isso com a inversão dos pólos magnéticos da Terra, que faz acontecer regularmente, a cada algumas centenas de milhares de anos. Mas não há nenhuma evidência de que isso possa acontecer em breve, e mesmo que o fizesse, a mudança magnética seria gradual e provavelmente haveria nenhuma conseqüência no planeta, certamente nada catastrófico. Mais perguntas e respostas sobre estas reivindicações peculiares podem ser encontradas neste site, clicando em "Mais Popular" ou utilizando o motor de busca para procurar tópicos específicos.

Mito 4 sobre 2012
O Planeta X está em rota de colisão com a Terra
Alguns dizem que ele está por aí: um misterioso planeta X, também conhecido como Nibiru, em rota de colisão com a Terra - ou pelo menos a caminho de uma passagem de raspão destruidora.
Dizem que uma colisão direta iria destruir a Terra. Mesmo uma passagem de raspão, alguns temem, poderia gerar uma chuva de asteróides de impacto mortal, arremessados em nossa direção pelo turbilhão gravitacional do planeta.
Será que esse planeta desconhecido realmente poderia estar vindo em nossa direção em 2012, mesmo passando de raspão?
Resposta:
 Não.. "Não há objeto nenhum por aí", disse Morrison, o astrobiólogo da Nasa. "Essa provavelmente é a coisa mais clara a se dizer."
As origens dessa teoria na verdade antecedem o amplo interesse em 2012. Popularizado em parte por uma mulher que alega receber mensagens de extraterrestres, o fim do mundo relacionado a Nibiru foi originalmente previsto para 2003.
"Se houvesse um planeta ou uma anã marrom ou qualquer objeto que fosse estar no interior do sistema solar daqui a três anos, os astrônomos o teriam estudado na última década e ele seria visível a olho nu hoje." "Não há nada."


Mito 5 sobre 2012
Tempestades solares irão devastar a Terra

Em alguns cenários de desastre para 2012, nosso  sol  irá produzir erupções letais de labaredas solares, que aumentarão o calor sobre os terráqueos.
A atividade solar cresce e diminui segundo aproximadamente ciclos de 11 anos. Grandes labaredas podem de fato danificar as comunicações e outros sistemas da Terra, mas os cientistas não têm indicações de que o sol, pelo menos no curto prazo, irá lançar tempestades fortes o suficiente para fritar o planeta.
Resposta:

"O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade (22 anos se você incluir a mudança de polaridade magnética que leva 22 anos para retornar para a mesma configuração). Isto não é estritamente periódico, no entanto. O valor máximo da última atividade foi em 2001-2, levando a uma expectativa do próximo máximo em 2012-13. . O Sol tem sido anormalmente calmo dos últimos dois anos, e muitos cientistas agora antecipar um máximo excepcionalmente fraco em 2013.. Mas ninguém sabe exatamente, não podemos prever exatamente quando ocorrerá o pico ou o quão forte ela será. . É ainda mais difícil de prever grandes erupções solares individuais ou ejeções de massa coronal. Um dos maiores ciclos no século 20 ocorreu em 1958 durante o Ano Geofísico Internacional. Quanto ao perigo de grandes explosões solares, a ameaça seria real o suficiente para os astronautas no espaço profundo, e também é possível danificar os componentes eletrônicos de satélites. Mas não temos qualquer astronautas além da órbita baixa da Terra, e a maioria dos satélites são protegidos contra explosões solares. Resta uma pequena chance de derrubar redes elétricas, mas nós temos tomado medidas para minimizar esse risco de modo que os danos à um sistema não se espalhou para os outros. Mas, em qualquer caso, nenhuma tempestade solar pode causar danos à vida na Terra! " David Morrison
NAI Senior Scientist
NAI Senior Scientist 


A revista Galileu também respondeu:
"Aparente hiperatividade do astro alimenta especulações sobre bombardeio radioativo. Mas a estrela está se comportando conforme o previsto
Muitos dos cenários para 2012 baseiam-se na idéia de que o Sol estaria passando por um período de atividade sem precedentes. Os defensores dessa tese ressaltam o fato de que, entre 28 de outubro e 4 de novembro de 2003, ocorreram algumas das maiores explosões solares já registradas. Em 20 de janeiro de 2005, a Terra registrou o maior bombardeio de partículas de alta energia oriundas do Sol. Como 2005 foi o ano do furacão Katrina, há quem vincule os fenômenos, sugerindo que o clima é governado por variações na atividade solar. Como a previsão dos astrofísicos é de que 2012 registre um ponto de alta atividade em nossa estrela, há quem acredite que a soma de tudo isso seja uma catástrofe.
As variações na atividade solar são causadas por mudanças na configuração do campo magnético que ocorrem a cada 11 anos. Para Adriana Silva Valio, pesquisadora do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie, basta dar uma olhada nos dados dos últimos oito anos para ver que o Sol tem se comportado normalmente. De lá para cá, a atividade reduziu-se, e a tendência é que, nos próximos anos, volte a se intensificar, alcançando patamares elevados em 2012. Tudo isso está dentro do esperado.
O decréscimo da atividade aconteceu mesmo com as superexplosões de 2003. "O fato é que a tecnologia para acompanharmos o fenômeno é muito recente. Talvez eventos semelhantes tenham acontecido no passado", afirma Adriana. Ela também diz que o ciclo solar de 11 anos, por si só, não parece ser capaz de afetar significativamente o clima da Terra. "No ponto de maior atividade, a quantidade de energia solar recebida pela Terra cresce apenas 0,1%."
Porém, ela diz que fatores desconhecidos e ligados ao Sol parecem sim afetar o clima na Terra. "No século 18, o Sol não apresentou manchas por sete décadas. O mundo ficou mais frio, e os canais de Veneza congelaram. Mas parece que para que mudanças assim ocorram levam décadas ou mesmo séculos", diz."




Mito 6 sobre 2012
Os maias tinham previsões claras para 2012

Se os maias não esperavam o fim do mundo em 2012, o que exatamente eles previram para esse ano?
Muitos estudiosos que se aprofundaram na evidência dispersa em monumentos maias dizem que o império não deixou um registro claro prevendo que qualquer coisa específica aconteceria em 2012.
Os maias retrataram de fato um desagradável - embora não datado - cenário do fim do mundo, descrito na página final de um texto de aproximadamente 1100, conhecido como Códice de Dresden. O documento descreve um mundo destruído pela enchente (dilúvio), um cenário imaginado em muitas culturas e provavelmente vivenciado, em uma escala menos apocalíptica, por povos antigos. Aveni, o arqueoastrônomo, disse que o cenário não deve ser interpretado literalmente - mas como uma lição sobre o comportamento humano.
Resposta:
Aveni associa os ciclos ao nosso próprio período de Ano Novo, quando a conclusão de uma era é acompanhada por atividades frenéticas e estresse, seguidas de um período de renascimento, quando muitas pessoas fazem uma reflexão e resolvem começar a viver de uma maneira melhor. Na verdade, Aveni diz, "os maias não eram muito chegados a previsões".
"Toda a escala de registro do tempo é muito direcionada ao passado, não ao futuro", ele disse. "O que é lido nesses monumentos da Longa Contagem são eventos que ligavam os governantes maias a ancestrais e ao divino."
"Quanto mais você planta suas raízes no passado do tempo profundo, melhor você pode argumentar que é legítimo", Aveni disse. "E acho que é por isso que esses governantes maias usavam o tempo da Longa Contagem". "Não se trata de uma previsão fixa sobre o que vai acontecer."


Mito 7 Inversão de rotação da terra
Resposta:
"A inversão da rotação da Terra é impossível.  Isso nunca aconteceu e nunca será.  Há movimentos lentos dos continentes (por exemplo, a Antártica era perto do equador de centenas de milhões de anos atrás), mas isso é irrelevante para créditos de inversão dos pólos de rotação.  No entanto, muitos dos sites desastre puxar uma isca-e-mudança para enganar as pessoas.. Reivindicam uma relação entre a rotação e a polaridade magnética da Terra, que muda de forma irregular com uma reversão magnética que ocorrem a cada 400.000 anos, em média. Tanto quanto sabemos, tal reversão magnética não causa nenhum dano à vida na Terra. A reversão magnética é muito improvável que isso aconteça nos próximos milénios, de qualquer maneira. . Mas eles afirmam falsamente que uma reversão magnética está chegando (em 2012) e que esta é a mesma, ou vai provocar uma inversão de pólos de rotação.  A linha inferior é: (um sentido de rotação) e polaridade magnética não estão relacionados. Não há nenhuma razão para esperar uma inversão de polaridade magnética nos tempos mais próximos, ou de antecipar eventuais efeitos negativos sobre a vida quando o faz, eventualmente, acontecer.  A mudança repentina no pólo de rotação com conseqüências desastrosas, é impossível.  Além disso, nada disso tem nada a ver com o equador galáctico ou a qualquer outro absurdo sobre os alinhamentos que aparece em muitos dos sites teoria da conspiração. O que sabemos é que não há extinções em massa ou outras indicações de qualquer efeito sobre a biosfera no passado reversões magnéticas"

A revista Galileu também desmentiu este mito: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG84272-7943-206-5,00-AFINAL+O+QUE+VAI+ACONTECER+COM+A+TERRA+EM.html
"Mas os geofísicos sabem que, de tempos em tempos, as polaridades se invertem, isto é: o ponto onde fica o pólo sul magnético se torna o ponto do pólo norte, e vice-versa. "Sabemos que centenas de inversões aconteceram no passado, mas não se sabe o que as causa", diz Eder Molina, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da USP. A mais recente inversão ocorreu há 700 mil anos. E a próxima talvez esteja a caminho. "Sinais sugerem que alguma coisa está acontecendo. A intensidade do campo entre os pólos norte e sul está diminuindo. Acredita-se que essa diminuição possa ser parte de um processo de reversão, embora isso seja apenas uma hipótese."
A ocorrência de uma inversão súbita dos pólos magnéticos terrestres é um dos cenários apocalípticos previstos para 2012. Será isso que os cientistas estão detectando? "Não", diz Molina. "Os indícios sugerem um processo muito gradual, que levará talvez milhares de anos. Nós conhecemos muito bem o campo magnético terrestre, graças ao mapeamento feito por observatórios e satélites. Essas informações nos ajudam, por exemplo, a procurar petróleo e minerais valiosos. Se uma mudança brusca estivesse ocorrendo, já teria sido detectada." Molina afirma que veríamos muitos sinais, sob a forma de problemas nas telecomunicações e o desligamento de usinas elétricas. Não haveria como esconder um problema desses, pois o que estaria em jogo seria a sobrevivência da civilização. Mas não vemos nada disso por aí." 

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